Perseguições...
Muitas vezes sofremos mais do que a própria dor... pois não damos sentido ao nosso sofrimento e também não aproveitamos o momento para um crescimento ou, talvez, descobrir um novo caminho, uma nova forma de viver.
A dor da traição, da calúnia, do ser mal-falado, da incompreensão, da decepção, do desprezo, da rejeição... às vezes, nos levam a um sofrimento maior do realmente ele é, e acabam nos paralisando. Portanto, não vamos cultivar o sofrimento... mas vamos dar um novo sentido a ele.
O primeiro passo que devemos dar diante de um conflito é encará-lo, nomeá-lo. Eu estou tentando enxerque que é porque devo estar "Incomodando" o que me quer fazer "mal"... Existe o perigo de passarmos pela vida vendo tudo "cor-de-rosa", assim não precisamos enxergar e nem enfrentar os conflitos, e agimos como o avestruz... que disse:"O que não deve ser, não existe”, e colocou a cabeça na areia.
É importante que não coloquemos “panos quentes” nos conflitos individuais ou comunitários, pois conflitos são sempre uma chance de inspirar nossa criatividade a procurar soluções melhores. Na convivência entre homens e mulheres, de culturas e gerações diferentes, geralmente, ocorrem conflitos que não podem ser resolvidos inteiramente. Por isso, precisamos aprender a conviver com os conflitos, com as nossas diferenças.
É importante sabermos que o Espírito Santo transformará apenas aquilo que lhe apresentamos. A nossa santidade passa pela nossa humanidade, a graça opera com a nossa atuação. No momento do sofrimento gerado por um conflito, tenho a tendência de espernear, brigar, agir por impulso, mas, com o passar dos anos, tenho aprendido que, às vezes, não temos como falar, então, Deus nos justifica.
Para elucidar este assunto, transcrevo abaixo uma história.
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
-“Qual é o gosto?” - perguntou o Mestre.
-“Ruim” - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-“Beba um pouco dessa água”.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
-“Qual é o gosto?”
-“Bom!” - disse o rapaz.
-“Você sente o gosto do sal?” - perguntou o Mestre.
-“Não” - disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-“A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.”
Em outras palavras: é deixar de ser copo para tornar-se um Lago.
Deus nos dê a graça de não passarmos por cima dos sofrimentos, mas encará-los de frente, especialmente aqueles gerados entre relacionamentos, mas que os mesmos nos ajudem a adquirirmos um crescimento espiritual e humano, a fim de atingirmos a Maturidade de Cristo.
Deus abençõe !!!
Marcelo
Muitas vezes sofremos mais do que a própria dor... pois não damos sentido ao nosso sofrimento e também não aproveitamos o momento para um crescimento ou, talvez, descobrir um novo caminho, uma nova forma de viver.
A dor da traição, da calúnia, do ser mal-falado, da incompreensão, da decepção, do desprezo, da rejeição... às vezes, nos levam a um sofrimento maior do realmente ele é, e acabam nos paralisando. Portanto, não vamos cultivar o sofrimento... mas vamos dar um novo sentido a ele.
O primeiro passo que devemos dar diante de um conflito é encará-lo, nomeá-lo. Eu estou tentando enxerque que é porque devo estar "Incomodando" o que me quer fazer "mal"... Existe o perigo de passarmos pela vida vendo tudo "cor-de-rosa", assim não precisamos enxergar e nem enfrentar os conflitos, e agimos como o avestruz... que disse:"O que não deve ser, não existe”, e colocou a cabeça na areia.
É importante que não coloquemos “panos quentes” nos conflitos individuais ou comunitários, pois conflitos são sempre uma chance de inspirar nossa criatividade a procurar soluções melhores. Na convivência entre homens e mulheres, de culturas e gerações diferentes, geralmente, ocorrem conflitos que não podem ser resolvidos inteiramente. Por isso, precisamos aprender a conviver com os conflitos, com as nossas diferenças.
É importante sabermos que o Espírito Santo transformará apenas aquilo que lhe apresentamos. A nossa santidade passa pela nossa humanidade, a graça opera com a nossa atuação. No momento do sofrimento gerado por um conflito, tenho a tendência de espernear, brigar, agir por impulso, mas, com o passar dos anos, tenho aprendido que, às vezes, não temos como falar, então, Deus nos justifica.
Para elucidar este assunto, transcrevo abaixo uma história.
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
-“Qual é o gosto?” - perguntou o Mestre.
-“Ruim” - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-“Beba um pouco dessa água”.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
-“Qual é o gosto?”
-“Bom!” - disse o rapaz.
-“Você sente o gosto do sal?” - perguntou o Mestre.
-“Não” - disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-“A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.”
Em outras palavras: é deixar de ser copo para tornar-se um Lago.
Deus nos dê a graça de não passarmos por cima dos sofrimentos, mas encará-los de frente, especialmente aqueles gerados entre relacionamentos, mas que os mesmos nos ajudem a adquirirmos um crescimento espiritual e humano, a fim de atingirmos a Maturidade de Cristo.
Deus abençõe !!!
Marcelo
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